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Modelagem com durepoxi II

domingo, 23 de agosto de 2009 by Leila Franca


Hoje vou escrever um pouco mais sobre modelagem com durepoxi. Escrevi um outro post sobre este trabalho, que tem sido bastante procurado via google (veja este outro post aqui: http://leilafranca.blogspot.com/2009/05/modelagem-com-durepoxi.html ), então vou escrever mais algumas dicas sobre isto.

Geralmente uso o durepoxi para fazer peças bem pequenas, miniaturas. A maior peça de durepoxi que fiz foi um "São Francisco", que devia ter uns 20 centímetros de altura. Foi uma encomenda e a pessoa que encomendou queria um São Francisco diferente: ela me pediu que o santo tivesse gatinhos ao seu redor. Uma pena que eu não fotografei o São Francisco.

No caso deste São Francisco, que era uma peça maior, para não gastar muito durepoxi, coloquei papel laminado amassado como enchimento. Aprendi esta dica quando eu estava nos Estados Unidos, aprendendo a usar o "clay" super sculpey e fimo e descobri que também serve para o durepoxi.

Então aqui vai a DICA: se tiver que fazer uma peça maior em durepoxi, pegue um pedaço de papel laminado (podemos comprar o rolo de papel laminado no supermercado) daqueles que usamos para embrulhar comida e amasse bem, tentando fazer mais ou menos a forma de sua peça. Não deixe ficar nenhuma ponta. Então, por cima do papel laminado amassado é que começamos a colocar as camadas de durepoxi e a modelar nossa peça.

O papel laminado não apodrece, estufa, embolora e sabendo amassar com cuidado, adquire a forma que quisermos dar. E é uma economia de durepoxi. Qualquer coisa que se queira modelar podemos fazer sobre o papel laminado.

Falando em economia, tenho que contar uma coisa que aconteceu comigo esta semana. Vi o preço do durepoxi num mercadinho aqui perto de casa e a caixinha com 100 gramas estava custando R$3,70. Mas como geralmente estes mercadinhos vendem tudo mais caro, fui até uma loja de "1,99" bem movimentada, pensando que lá poderia encontrar o durepoxi mais barato. Mas eu estava enganada! A mesma caixinha de 100 gramas de durepoxi na loja de "1,99" estava custando R$6,40!!! Falei pra vendedora que o preço estava errado! Ela disse que não, que cada estabelecimento conseguia comprar do fornecedor por um preço diferente. Mas eu não sei não...

Fui em mais dois outros lugares: um supermercado grande e uma loja de material de construção pequena e em ambos os lugares, a caixinha com 100 gramas de durepoxi custava R$3,70. Depois dessa experiência, a dica que tenho a dizer é: quando for comprar durepoxi veja o preço em pelo menos 3 estabelecimentos comerciais diferentes.

Para quem quer fazer peças de durepoxi para vender, o preço do material é super importante e quanto mais barato conseguirmos comprar, melhor.

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Gatos que fazem cocô e xixi fora da caixa: dica definitiva!

sábado, 15 de agosto de 2009 by Leila Franca

E se apesar de todos os seus esfoços seu gatinho continua fazendo cocô e xixi fora da caixinha de areia? Bom, primeiro vamos fazer um "check list":


1) Você mantém a caixinha de areia do seu gato sempre limpa?
2) A caixinha de areia está longe da comida e da água do gato?
3) A caixinha está posicionada no lugar que seu gato gosta de fazer as necessidades?
4) Se o gato faz xixi e cocô fora da caixa você já o levou ao veterinário para saber se ele está com alguma doença?
5) Seu gato está recebendo sua atenção o suficiente?
6) Seu gato é criado dentro de casa?
7) Se você tem vários gatos, possui uma caixa de areia para cada gato?

Sobre as perguntas, posso comentar o seguinte:

1) Se a caixinha estiver suja, então o gato vai procurar outro lugar pra fazer o "serviço".

2) Se a caixinha estiver perto da comida ou da água, então ele não vai querer usar a caixa.

3) Se a caixa estiver em algum lugar escondido, pode ser que ele não encontre a caixa (por que não colocar a caixa no lugar que ele prefere fazer?).

4) Pode ser que o gato esteja com alguma doença e por isso ele está fazendo as necessidades fora da caixa, então só o veterinário poderá avaliar a situação.

5) Se seu gato estiver estressado, com ciúmes, com medo, então ele vai fazer as necessidades fora da caixa.

6) Se seu gato anda solto por aí, pode ser que ele prefira fazer as necessidades na casa dos outros, então ele corre um sério risco e se você gosta dele, deverá tomar providências para evitar que isso continue acontecendo.

7) Quanto à quantidade de caixas, o ideal é ter uma caixa por gato e uma sobrando. Se você tem 2 gatos, então tenha 3 caixas.

Observação: gatinhos bebês podem fazer cocô e xixi no lugar errado, mas isso é um período curtíssimo. No caso de gatinhos novinhos, temos que colocar a caixa no "território" dele. Não adianta colocar a caixa lá longe que ele não vai achar. Depois que ele crescer um pouco, vá afastando a caixa também.

Agora se você respondeu SIM a todas as perguntas da lista inicial e seu gato continua fazendo xixi e cocô fora da caixa, e - pior - no lugar onde não pode, como por exemplo no tapete da sala, na cozinha, dentro da banheira, num cantinho do seu quarto etc. Às vezes basta impedir o acesso do gato ao local. Se ele sujar o quarto, então mantenha a porta deste quarto fechada por umas 3 semanas, que o gato vai "esquecer" que usou aquele lugar como banheiro. Mas se não der pra fechar a porta, se for num lugar que não tem porta pra fechar, na cozinha, por exemplo, que nem sempre tem porta para o interior da casa. Nesse caso, vamos a dica final, para usar caso nada dê certo:

Suponha que seu gato ignorou a caixa de areia e foi num cantinho e fez xixi ou cocô. Primeiro, pegue um papel toalha para enxugar o xixi ou um saco plástico para retirar o cocô. Em seguida pegue umas duas colheres de sopa de SABÃO EM PÓ bem perfumado - por exemplo OMO - e coloque no lugar que o gato sujou. Coloque então um pouquinho de nada de água no sabão, menos de meio copo. Vai ficar muito sabão pra pouca água, mas é assim mesmo que dá certo. Pegue uma escovinha e esfregue fazendo espuma grossa. PRONTO! Não lave. Não retire o sabão. Deixe ficar seco durante alguns dias. O gato nunca mais vai fazer xixi ou cocô naquele lugar e provavelmente vai procurar a caixa para fazer as necessidades.

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Pausa para reflexão

domingo, 9 de agosto de 2009 by Leila Franca


Estou escrevendo este blog há 3 meses. Escrevo sobre vários temas. Tenho escrito sobre os assuntos em que tenho alguma experiência para passar adiante e também, algumas vezes, sobre o que está acontecendo no momento, porque certos acontecimentos não podem passar em branco.

Eu deveria ter um blog para cada assunto, mas me faltaria tempo para mantê-los todos atualizados. No entanto, é curioso observar o que os leitores procuram quando visitam este blog. Por incrível que pareça, o artigo mais acessado é o que fala sobre modelagem em durepoxi. Em seguida, quase igual, estão os artigos sobre gatos, que são vários.

Possivelmente no futuro estarei escrevendo um blog inteiro somente sobre modelagem com durepoxi e outro blog só sobre o cuidado com os gatos. Pra começar. O que acham?

Mas existem outros assuntos que me intrigam e os que me desafiam. Gosto de falar sobre finanças pessoais, por exemplo, porque vivo calculando, fazendo "mágica" ou "milagre" em economia doméstica. Acho que todos nós, não é mesmo? Mas fico triste em saber que muita gente se enrola com isso. Ensinam tanta coisa na escola, mas nada sobre lidar com dinheiro, digo o dia a dia. A matemática trata um pouco disso, mas ainda muito distante da realidade e do problema de se receber um salário e fazer com que ele dure 30 dias.

Organização do lar também é um assunto desafiador, embora seja visto com um certo desdém, como se não fosse importante. Todo mundo mora em algum lugar. Mas manter este lugar organizado não é tarefa fácil. Aliás é uma tarefa sem fim, que nos ocupa diariamente. Sempre tem louça e roupa pra lavar. Sempre tem roupas e objetos fora do lugar. Sempre tem tralha acumulada. Mesmo quem tem empregados, não é tudo que eles fazem. E eles só fazem o que for estabelecido pelo dono da casa. Organizar a casa exige estratégia, disciplina, dinheiro e nos afeta diretamente.

Tenho muito o que dizer também sobre "pessoas difíceis". Não sou psicóloga, mas já constatei que todos nós temos que lidar com umas criaturas esquisitas de vez em quando. E o que fazem os "não-psicólogos" para conviver com essas figuras? A gente acumula experiência, descobre o que funciona e passa adiante.

Então tenho aí mais três blogs para abrir: um sobre finanças pessoais, outro sobre organização do lar e mais um sobre convivência. Haja tempo para escrever!

Também acho que as pessoas que visitam este blog comentam pouco. Talvez porque o blog seja novo e ninguém quer ser o "primeiro" a comentar. A maioria das pessoas que comentam são as que me conhecem de outro lugar, do orkut e de outros carnavais. Espero que os leitores percam o medo de escrever e que exponham suas idéias livremente.

Bem, acho que esse post foi uma espécie de balanço trimestral. Não quero aborrecer nem entediar os leitores fazendo isso. Escrever sobre o próprio blog foi por uma questão de curiosidade. Gosto que este blog pareça uma conversa, eu me sinto como se estivesse sentada na varanda aqui de casa conversando com cada um de vocês. Então, até o próximo papo.

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Será que dá pra economizar?

segunda-feira, 3 de agosto de 2009 by Leila Franca


O cenário é o seguinte: você vai no caixa eletrônico, paga suas contas, retira algum dinheiro e pouco depois vê que o dinheiro que retirou já acabou! Muitas vezes em questão de horas você já precisa fazer um novo saque. Se perguntassem, você não saberia nem dizer exatamente como aquele dinheiro foi gasto. O dinheiro simplesmente desaparece! Isso acontece muito, não é?

Para fazer o dinheiro durar um pouco mais em sua carteira, tendo ou não uma crise internacional no ar, é preciso que a gente saiba com o que está gastando. Aquela conhecida sensação de que o dinheiro sumiu não deve acontecer com tanta frequência.

Uma das maneiras interessantes de economizar é acompanhar de perto o caminho que o dinheiro está fazendo. Para onde ele está indo. Não deixar que ele desapareça assim sem mais nem menos de sua carteira.

Sorting Through Bills in Wallet

Há um exercício que nos ajuda nesse sentido: durante um mês inteiro, anote num caderno tudo o que você gastou. Todos os gastos, das moedinhas que você deu para o garoto que calibrou os pneus do seu carro, o refrigerante que tomou na rua num dia quente, até sua maior prestação. Anote tudo, com todos os centavos. Não deixe passar nada. Você vai ver que irá formar uma lista enorme no final de um mês.

Esse exercício parece fácil de fazer, mas não é. A gente gasta tanto e tão rápido que é difícil anotar. Experimente pra ver. A gente fica a ponto de desistir de tão difícil.

A finalidade deste exercício é que tendo a totalidade de seus gastos escritos num papel na sua frente você pode ver com bastante clareza o que está fazendo seu dinheiro desaparecer. Poderá somar os gastos de um determinado tipo (ver quanto realmente gasta por mês com supermercado, por exemplo) e comparar com os gastos de outro tipo. Poderá, inclusive, descobrir quanto realmente gasta com despesas pequenas que, somadas, podem constituir um gasto grande.

Assim, chegamos ao ponto principal do exercício: olhando a lista podemos finalmente decidir o que pode ser cortado e quanto você terá disponível caso deixe de gastar com aqueles itens. Desta forma, da próxima vez que retirarmos dinheiro do banco (ou usarmos o cartão de débito) saberemos exatamente como e com que gastar.

Muita gente poderá dizer que já sabe "de cabeça" o que faz o dinheiro desaparecer, mas não é bem assim. Podemos até ter uma idéia, mas só fazendo essa lista durante um mês inteiro teremos a noção real do que está acontecendo, pois muita coisa passa sem que se perceba.

Não é necessário fazer esta lista todos os meses. Ela deve ser feita somente quando o dinheiro começar a acabar de repente, quando tivermos aquela sensação de que o dinheiro sumiu. Isso ajuda a nos manter no controle sobre nossos gastos.

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