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Da cidade para o campo

domingo, 28 de fevereiro de 2010 by Leila Franca


Antigamente quando a gente ia para a Região dos Lagos, no litoral fluminense, via-se muitas salinas na beira da estrada. É verdade que naquele lugar a falta de água sempre foi um problema. A água dos poços é salobra. Os loteamentos existem por toda parte e não é muito caro comprar um terreno por lá.

Minha mãe já tinha seus 70 anos quando comprou um terreno no meio do nada naquele lugar. Pra variar, nem sombra de água naquela terra poeirenta. Mas ela fez uma cisterna de chuva, perfurou um poço artesiano, usou energia solar e aos poucos, ela conseguiu construir um "oásis".


Assim que tudo ficou pronto, deixou a violenta cidade do Rio de Janeiro e mudou-se para sua nova casa. Minha irmã Lúcia foi junto. Agora aquele espaço está coberto de flores que minha mãe plantou. Abaixo, minha mãe no jardim.


Minha irmã Lúcia sempre quis ter um cavalo. Assim que se mudou, ela comprou um. Ela monta a pelo, sem sela, sem nada. Além do cavalo, ela tem cachorro, gato, galinhas e até um porquinho!


Apesar de ter saído da cidade, minha mãe e minha irmã não dispensaram o computador e a internet. Eu acho isso legal, mas não sei se me acostumaria com as pererecas que aparecem de noite e com a distância do supermercado e outros serviços. E você, o que acha?



10 comentários:

  1. serenissima
    28 de fevereiro de 2010 às 17:04

    Que beleza de lugar!
    Eu já moro num lugar afastado do centro da cidade. Mas o sonho da minha mãe é voltar pro campo. Espero conseguir isso em breve.

    Ahh, o que eu acho, Leila?

    "Eu quero uma casa no campo
    Onde eu possa plantar meus amigos
    Meus discos e livros
    E nada mais"
    Ah, acrescente aí pc e internet...rs

    Bjs

  1. J.R. Fernandez
    28 de fevereiro de 2010 às 17:05

    Olá Leila querida!
    Que linda as flores e o recanto que tua mãe montou. Linda foto dela com as flores. Como tua irmã também adoro cavalos, mas não sei andar em pelo.
    Quanto a vida no interior... Acho que não conseguiria ficar longe da cidade, do agito e do barulho... Estranho, né?! :-) rssrs
    Beijo grande, Fernandez.

  1. Mari Costa
    28 de fevereiro de 2010 às 17:27

    Oii amiga leila
    Fiquei encantado com o lugar, que lindo, sua mãe fez de um lugar que era terra do nada, um paraiso.As flores são lindas, o cavalo tambem, amo de paixão.
    Meu projeto de vida quando me aposentar é morar numa casinha , na praia, de frente ao mar, rodeado de de verde, emuita tranqulidade, esepro que como sua mãe eu consiga realizar esse sonho.
    Bjss

  1. BLOGZOOM
    28 de fevereiro de 2010 às 19:01

    Leila, eu vivia na Região dos Lagos. Morei em Macaé, não saía nem de Rio das Ostras nem de Buzios. Eu não curtia Cabo Frio, mas gostava de Arraial do Cabo. Macaé nunca teve problema com água, mas Rio das Ostras SIM!!! O meu pai morou lá na velhice e tinha poço também. Eu fiquei impressionada que ano passado, depois de 20 anos, voltei a Cabo Frio e achei LINDO! Como está diferente do meu tempo! Havia algo lá que eu não gostava e agora já não sinto mais isso. Uma pena não ter visto as dunas, mas disseram que foram muito reduzidas... como brinquei nelas com meus primos. Brincávamos de perdidos no deserto, saíamos rolando os morros e pedíamos "socorro" "água"... kkkkkkkkkkkkk éramos uns tontos! Adorei ver sua mãe e irmã (que é sua cara). E as flores, lindas.

  1. Unknown
    28 de fevereiro de 2010 às 19:48

    Olá Leila.

    Adorei sua postagem.

    Acho muito positiva essa atitude da sua mãe, pelo visto ela valoriza a qualidade de vida. Muitas pessoas confundem qualidade de vida com poder aquisitivo. Acham que é preciso viver numa grande metrópole e ter muito dinheiro para ser feliz. Qualidade de vida nada tem a ver com dinheiro ou status, e sim, com o contexto do ambiente, com as atitudes e a forma de enxergar as coisas. De nada adianta ter muito dinheiro, andar com carro de luxo e morar numa mansão se você vive no estresse de uma grande cidade, preocupado com os riscos resultantes da ausência de segurança pública, enfrentando congestionamentos e respirando fumaça.

    Conheço muitas pessoas que vivem em cidadezinhas do interior do Brasil e comunidades alternativas, algumas praticamente isoladas, e que vivem muito bem e, principalmente, por muito tempo.

    Minha total admiração pela atitude da sua mãe. E parabéns pelas belas fotos.

    Beijos,

    Bruno RZ.

  1. LISON
    28 de fevereiro de 2010 às 20:15

    Que Post Fantástico!
    Amiga LEILA, a sua mãezinha e sua irmã estão é mais que corretas, e com certeza viverão com muito mais saúde e paz. Você nem imagina como é que eu fico, estou morrendo de saudades e contando os dias para fazer o mesmo que a sua mãe fez.

    E se DEUS me permitir eu farei a minha mudança, com certeza absoluta e muito breve!
    Parabéns por mais um excelente Post!
    Contagiou. Mexeu. Valeu.
    Abraços,
    LISON.

  1. Lilian
    28 de fevereiro de 2010 às 23:01

    Olá querida amiga Leila,

    Achei sua postagem maravilhosa.
    O lugar, as fotos, sua mãe e irmã. Ah! Leila, não dá nem uma vontadinha de viver lá? Eu aqui, fiquei babando.
    Eu tinha vontade de morar numa chácara, distante do barulho da cidade, da violência, e passar a ouvir o som dos grilos, dos sapos e pererecas. Sentir o cheiro da terra à tardinha, quando começa a escurecer. Mas, depois que meu marido perdeu a visão do olho esquerdo, desisti do sonho, porque ele não sente segurança em dirigir na estrada e aí, complicou... Empresário não aposenta nunca, então, continuaremos na cidade.

    Carinhoso e fraterno abraço,
    Lilian

  1. Anônimo
    1 de março de 2010 às 09:38

    Olá Leila!

    Eu acho fantástico! Eu também adoraria mudar-me de armas e bagagens para a minha terra, ou para qualquer outro sítio no interior. Infelizmente isso não tem sido possível devido à profissão do meu marido. Mas é um objectivo que não está esquecido, só ainda não chegou o momento.

    Beijos
    Luísa

  1. Victor S. Gomez
    1 de março de 2010 às 11:22

    Moro longe ou perto de cidades, mas sem internet eu não fico. bj

  1. Joselito
    1 de março de 2010 às 13:50

    Sei lá .. o ser humano é o apice da "evolução ???" exatamente porque tende a se adaptar a qualquer terreno, clima e situação .... entretanto sempre é necessário um estimulo.

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