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O desaparecimento do voo 447 da Air France me deixou tão triste e impressionada, que desde que soube do acontecido não parei mais de pensar nas pessoas que estavam naquele avião.Eu não tenho nenhum parente, amigo ou conhecido que estivesse lá, mas sinto como se tivesse. Na realidade, a única proximidade que tive com aquelas pessoas vem do fato de que moro no bairro onde há o aeroporto de onde este voo partiu.
O mundo inteiro ficou chocado, traumatizado. Em todos os jornais, as manchetes se multiplicaram. Foram pesquisas, mapas, históricos, opinião de especialistas e milhares de cartas de leitores. Há dois dias atrás o avião da Air France era o segundo assunto mais comentado no Twitter.
Realmente, é difícil imaginar como um avião enorme, com 60 metros de comprimento, transportando 228 pessoas e suas bagagens, tenha simplesmente desaparecido. E que tenha sido tão repentino ao ponto de não haver nenhuma comunicação por parte do piloto.
Eu me recusei a acreditar. Na minha imaginação, o piloto teria conseguido realizar um pouso de emergência em algum lugar e logo todos seriam encontrados. Mas a medida que os dias foram passando, minha esperança foi diminuindo. Não imaginava mais um pouso forçado no meio da selva. Passei a visualizar pessoas vestidas em coletes salva-vidas fazendo sinal para os aviões. Afinal, ninguém sabe de que altura o avião caiu.
Mas quando começaram a falar em destroços e procura de corpos fui parando de pensar na cena de resgate. Aí doeu. É provável que não saibamos nunca a dimensão do horror pelo qual aquelas pessoas passaram. As que tinham crianças consigo sofreram ainda mais.
Essa noite vou rezar mais uma vez por estas pessoas que se foram de uma forma tão trágica e pelos seus familiares. Que encontrem conforto em seus corações.
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