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Outra coisa que dificulta é que os gatinhos bebês são muito pequenininhos e molinhos. A gente pega com cuidado e olhando lá embaixo, nem parece que têm órgãos genitais, de tão pequenininhos. Os testículos dos gatinhos machos só aparecem depois que eles já são uns bebezões, então não adianta procurar porque não dá pra ver.
É importante descobrir o sexo dos gatinhos bebês por causa das adoções. Quem adota um gatinho quer saber se é macho ou fêmea. E aí? Já pensou dar um machinho para alguém que queria uma fêmea ou dar uma gatinha para quem só adotaria se fosse macho? As vezes uma gatinha passa por gato, recebe até nome masculino, até que fica grávida. É lógico que se a pessoa levar seu bichano ao veterinário tão logo faça a adoção, poderá saber com certeza se é um macho ou uma fêmea, mas é melhor que se saiba antes de pegar o filhote para evitar confusão.
Isso me faz lembrar da minha irmã Lúcia, que uma vez ganhou um pintinho, que cresceu, virou um franguinho com o nome de Pelé, até que um dia botou um ovo mostrando a todos sua verdadeira identidade! Pelé era de fato, uma galinha!
Dizem os estudiosos e profissionais no assunto que a grande maioria dos gatos tricolores são do sexo feminino, que isso é um fator genético, mas não são todos. Então ao vermos um gatinho tricolor podemos chutar, com grandes chances de acertar, que seja uma gatinha. O último tricolorzinho que encontrei abandonado era um machinho, que felizmente logo encontrou uma dona carinhosa.
Mas e então? Como resolver o mistério? Vou contar: ano passado li em algum lugar na internet, que não sei mais onde foi, uma maneira simples de descobrir se um gatinho filhote é menino ou menina. Vire o gatinho de barriga pra cima e olhe a região genital.
Se encontrar : (dois pontos) é MENINO
Se encontrar ; (ponto e vírgula) é MENINA
Bom, experimentem nos próximos filhotes que surgirem e depois me contem. Eu tenho testado esse método e acertei todas as vezes.
Quando eu era criança, meu pai me chamava de "Princesa". Creio que isso aconteça com todas as garotinhas. Enquanto crianças, somos todas "Princesinhas", mas depois que crescemos de alguma forma esse título desaparece! Como assim? Em que ponto do caminho nós o perdemos? Por que o perdemos? Será que aquela princesinha, que nós fomos um dia, desapareceu completamente ou será que ainda está lá, escondida, no nosso interior?
Não preciso fechar os olhos para lembrar de como eu me sentia enquanto fui "Princesa". A melhor parte era ter meus desejos atendidos quase que imediatamente. Mas não era só isso. Ainda posso sentir o prazer de ver o vestido novo sobre a cama, os sapatinhos novos, as meias com bordado. E tinha mais: eram as balas e doces mais gostosos, a boneca mais linda, os enfeites de cabelo, as bolsinhas, perfumes e maquiagem infantil! Sem esquecer daquela jóia delicada: anelzinho, brinquinho, pulseirinha... Todas nós, mulheres, temos uma história assim pra contar. Das mais ricas às mais pobres, não importa, todas nós fomos princesas um dia.
E então quando crescemos e nos misturamos à multidão de adultos, ganhamos um número de identidade, mergulhamos no anonimato da cidade, das roupas quase iguais de trabalho é que a nossa princesa, assustada, se esconde.
Antigamente as princesas duravam mais tempo. As meninas (nossas mães, avós ou bisavós) eram educadas para encontrar um príncipe encantado e casar! Depois passaram a ser professoras, enfermeiras e outras profissões, mas a tarefa de encontrar um príncipe continuava no topo da lista de prioridades! Hoje em dia a figura de um príncipe já não tem tanta importância. Muitas vezes não tem importância nenhuma.
Entretanto, apesar de tudo isso, nossa princesa continua no nosso interior. É ela que nos faz às vezes comprar mais sapatos do que precisamos, experimentar um óculos escuros ou um chapéu sem a intenção de comprar, passar a mão em vestidos que não pretendemos vestir, olhar a vitrine reluzente da joalheria famosa. Nossa princesa nos implora para usar o cartão de crédito ou débito para comprar um sem número de coisas que não precisamos. É a almofada bordada que não temos onde colocar, o doce fino que não podemos comer para não engordar, a bijuteria cara, o vestidinho do cachorro, o chaveiro com ursinho de pelúcia. Mas não é só isso, não são apenas compras.
Cada princesa é diferente. Uma pode ser mais sofisticada outra pode ser mais sexy, pode ser como uma heroína ou intelectual. Cada mulher sabe como sua princesa é. Se você deixar sua princesa fazer o que quiser, o que ela fará? Comprará todas as lingeries sexy de todas as cores de uma loja cara? Ou todos os livros de uma livraria famosa? Iria à Paris de primeira classe ou de mochila à Matchu Pitchu?
Se fosse um personagem, com quem sua princesa se pareceria? Ela seria como a "Kate"(Evangeline Lilly) do seriado Lost? Ou como a Scarlet O'Hara do filme "E o Vento Levou..."? Como a Lady Gaga? Seria como algum personagem da Angelina Jolie, da Judie Foster ou de Cameron Diaz? Talvez fosse como um personagem de um livro, de uma história em quadrinhos. A minha princesa é muito como Sara Connor na interpretação de Linda Hamilton no filme "Exterminador do Futuro" -- já identifiquei. Se deixar, compro todas as camisetas básicas, calças com bolsos, botas com fivelas (só não compraria armas), assim como móveis de madeira, coisas rústicas e artesanais. A minha princesa é corajosa, cheia de força e determinação.
É interessante identificar nossa princesa, descobrí-la, trazê-la à tona, deixá-la reinar de vez em quando, resgatá-la. É uma maneira de nos conhecermos melhor.
Além disso, tenho visto um interesse maior por miniaturas em outros países. Mais do que no Brasil. No exterior, miniatura é um assunto sério. Por isso, a troca de idéias deve e pode ser ampliada.
Quando comecei a escrever este blog que tem o meu nome, fiz os primeiros posts em dois idiomas: português e inglês. Primeiro eu escrevia em português e depois, o mesmo texto em inglês. Mas não pareceu estar dando certo. O leitor brasileiro se perdia, não achava os comentários (que ficavam embaixo de tudo) e o leitor estrangeiro não encontrava o texto escrito em inglês, porque os posts sempre iniciavam em português. Por isso parei de traduzir os textos e resolvi criar este novo blog, todo em inglês, voltado para um público mais interessado em miniaturas. Pode ser que alguém diga: e os tradutores online? Bom, em muitos casos as traduções são ao pé da letra, chegando a ser até engraçado. No português nós temos muitas palavras metafóricas e de duplo sentido. Então a tradução feita por estes tradutores não funciona sempre. Por isso, prefiro traduzir eu mesma.
No Brasil o interesse por miniaturas vem aumentando bastante nos últimos anos. Já podemos ver ótimos miniaturistas, assim como os materiais disponíveis para a confecção de miniaturas estão se tornando mais sofisticados, como podemos ver no site do Eduardo Cinta: http://www.dimclay.com/, mas no exterior este trabalho é bem avançado.
Então aguardo a visita de todos em Miniatures by Leila Franca!
Muita gente sonha em ter seu "home office", seu escritório situado num quarto de sua própria casa. Principalmente se puder trabalhar usando apenas a internet. Que maravilha, heim?
Depois de trabalhar mais de duas décadas em casa, primeiro sem e depois somente através da internet, acho que posso fazer uma lista das vantagens e desvantagens desse tipo de opção de trabalho.
Vantagens de trabalhar em casa:
1. Não temos horário fixo. Pra começar, não precisamos mais acordar no susto, com um despertador enlouquecido, tendo que se arrastar até o banheiro e depois correr contra o tempo até o escritório situado na cidade. Trabalhando em casa, podemos acordar na hora que acabar o sono, tomar café calmamente e trabalhar até mais tarde, durante a noite.
2. Menos despesas com roupa, transporte e refeições. Quem ainda não pensou na possibilidade de trabalhar de bermuda e até mesmo de biquini durante o verão? Trabalhando em casa, podemos usar uma roupa mais confortável, não precisamos mais nos preocupar em variar o guarda-roupa. Também não gastamos mais com transporte, nem padecemos com o barulho e a poluição do trânsito, sem contar que não precisamos mais suportar os intermináveis engarrafamentos da ida e da volta do trabalho. Também deixamos de gastar com as mil coisinhas que gastamos na rua, no caminho do escritório.
3. Mobilidade. Dependendo do tipo de trabalho, podemos trabalhar naquele domingo chato e tirar folga na segunda-feira. Podemos levar e buscar as crianças na escola, comparecer às reuniões de pais, festas do dia das mães ou dos pais. Podemos levar o carro na oficina, ir ao banco no meio da tarde. E se trabalhamos através da internet, podemos viajar levando o trabalho (o computador) para qualquer lugar que estivermos indo.
4. Trabalhando sem patrão. Isso é uma das primeiras coisas que as pessoas pensam como vantagem. Enfim podemos ficar no computador sem ter ninguém tentando descobrir o que estamos fazendo, sem aquela pessoa que aparece de repente por trás da gente enquanto estamos olhando as novas fotos descobertas de Michael Jackson. Sim, não haverá ninguém para fazer a conta de quantos cafezinhos estamos tomando e de quanto em quanto tempo nos levantamos.
5. Mais tempo com a família. Podemos acompanhar o dia a dia dos nossos filhos, brincar com o cachorro, fazer carinho no gato e telefonar à vontade.
Agora, as desvantagens:
Em meio ao paraíso descrito acima, temos as desvantagens, que não são poucas.
1. Você trabalha? Uma das piores coisas de se trabalhar em casa é que as pessoas ao seu redor pensam que você não trabalha. Agem como se a gente não trabalhasse. Aparecem a qualquer momento para uma longa visita sem pensar que a gente está no meio de um "expediente". As pessoas não acreditam se por acaso você disser que não pode comparecer a um determinado evento porque está trabalhando. Isso, inclusive, deixa as pessoas que nos convidam quase que ofendidas, porque pensam que estamos mentindo. Isso irrita porque apesar de toda a liberdade, nós trabalhamos sim, e muito.
2. Trabalhando demais. O fato de não termos um horário determinado de expediente não significa que iremos trabalhar menos. Na maioria das vezes, é o contrário que acontece, ou seja, terminamos trabalhando mais do que as 8 horas normais. Não raro temos que virar noites, trabalhar nos fins de semana e feriados (inclusive Natal, Ano Novo e Carnaval).
3. Interrupções e barulho: O ruído que se ouve num escritório é diferente do ruído que a gente ouve trabalhando em casa. De seu home office você ouvirá, provavelmente o tempo todo, o som de uma televisão ligada (talvez num programa de desenhos animados). Poderá ouvir também o som das crianças correndo pela casa, a panela de pressão, o videogame, o jogo de computador, os cds de black metal do filho, o skate, o velocípede, etc. É bom que se acostume a trabalhar com todos estes ruídos. Terá ainda que lidar com todo tipo de interrupção: o carteiro, o telefone, as visitas, os animais de estimação, sem falar nos membros de sua própria família, que por pensar que você não trabalha, não veem problema algum em lhe chamar 1000 vezes para atender assuntos variados.
4. Material de trabalho: Numa empresa, se o computador não liga, a impressora não imprime, se acabou o papel, tudo é resolvido rapidamente. Trabalhando em casa, você será responsável pelo suprimento de material de trabalho. Terá de fazer o computador ligar, a impressora funcionar, terá de providenciar papel, cartuchos de impressão, canetas, lápis, blocos, agendas e até mesmo o cafezinho. Fora o tempo que irá perder indo comprar o material.
5. Solidão: Trabalhando em casa, não temos patrão, mas também não temos colegas de trabalho. Então não há pausa para o bate papo. Não tem o almoço diário na companhia dos colegas nem a happy hour. Não teremos pessoas fazendo o mesmo que você e que seriam os únicos que poderiam entender seus momentos bons e ruins. Não poderemos participará dos aniversários, das brincadeiras de amigo-oculto no final do ano, da divisão de biscoitos.
6. Procrastinação: Trabalhando em casa, podemos facilmente nos distrair com tarefas variadas que nada tem a ver com o trabalho. Sempre haverá alguma coisa mais imediata para fazer que não seja o trabalho em si. Assim temos que tomar cuidado para não ficar deixando o trabalho para depois. O horário livre, a falta de uma hierarquia qualquer propicia a procrastinação. É um mal que deve ser combatido todos os dias. Trabalhar em casa requer disciplina e força de vontade.
7. Férias? Trabalhar em casa é como estar viajando num barco seguindo uma correnteza bem forte. Não é muito fácil sair deste curso. Por isso é difícil conseguir um mês de férias como todos os mortais. Dependendo do ramo de atividade, podemos precisar trabalhar dobrado nos meses anteriores às almejadas férias, mas muitas vezes nem isso é o suficiente.
Conclusão:
Apesar de ter falado mais em desvantagens do que em vantagens, cada item tem um peso diferente. Para mim, a vantagem de ficar mais tempo com a família, estar junto dos meus filhos foi o que mais pesou.
Não podemos fazer o mesmo com um gato. Os gatos não comem qualquer coisa e raramente abrem a boquinha, a não ser que estejam fazendo suas refeições, bocejando, mordendo ou cheirando alguma coisa (quando fazem também uma cara esquisita). Se um gato perceber a presença do remédio em sua comida, mesmo que seja sua comida preferida, ele não come. O pior é que os gatos, mais espertos que os cachorros, rapidamente percebem nossa intenção e se esperneiam, arranham e se escondem. Então ficamos num beco sem saída, sem saber o que fazer.
Logicamente, em tudo há exceção. Existem gatinhos que abrem a boquinha quando a mamãe chega com a colher de remédio ruim. Sei que existem gatinhos assim porque eu tenho um, o Palito. Mas são raros.
O ideal é usar sempre o remédio na forma líquida, nunca comprimidos. Colocamos a dose indicada pelo veterinário numa colher e usamos uma seringa limpa (sem a agulha!) para sugar a medicação e dar ao gato. Mas quem disse que o gato abre a boquinha? Ficamos nós, com a seringa na mão, o tempo passando e nada da gente conseguir que o gato tome a medicação!
Vem a família inteira ajudar. Segura daqui, segura dali, com as unhas pra fora, o gatinho usa o poder de suas patas traseiras para afastar a ameaça em forma de seringa! Chegou a hora! Vai remédio pra tudo que é lado! No chão, na nossa roupa, na roupa do amigo ou parente (que acaba arranhado) que veio ajudar, menos na boquinha do gato. Os 10% do remédio que chegou à sua linguinha áspera é imediatamente colocado para fora, feito uma espuma. Devemos até limpar bem a boquinha do bichano a fim de interromper a saída do remédio na forma de espuma. E acabamos preocupados sem saber o quanto do remédio o bichinho tomou.
Gostaria então de compartilhar com os leitores deste blog uma dica que aprendi há algum tempo atrás com a veterinária Elaine Albuquerque, que é maneira correta de segurar um gato para dar o remédio. Conforme podemos ver na foto acima em que usei meu gato Willian Wallace de 5 meses como modelo, colocamos a palma da mão sobre a cabeça do gato (as orelhas ficam para trás), sendo que o polegar e o indicador pressionam levemente os cantos da boca do animal. Em gatinhos novinhos, basta fazer isso que eles já abrem a boquinha. Os mais velhos não abrem imediatamente a boca, mas nesta posição é muito mais fácil inserir a seringa na lateral da boca do gato e aplicar o remédio já bem pertinho da garganta. Tudo deve ser feito bem rápido. Tem que ser no susto. Colocamos o remédio na seringa, caminhamos naturalmente na direção do gato (fingindo que estamos fazendo outra coisa) e de repente, uma pessoa pega o gato nesta posição e outra aplica o remédio. Pronto! Tão rápido quanto a leitura desta frase.
Quem quiser me contar como foi sua experiência, fique à vontade para comentar.
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- Rio de Janeiro, RJ, Brazil
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