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Lembrando os velhos tempos...

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 by Leila Franca


Ontem fui falar de piscina e acabei lembrando de como a piscina daqui de casa foi construída... Tínhamos apenas o espaço para construir e a vontade. Assim, enquanto nosso vizinho mandou vir uma máquina escavadeira, que fez um buraco, onde uma piscina de fibra foi encaixada e em dois dias eles já tinham piscina, nós levamos 1 ano cavando a nossa. Cada dia um pouquinho.

Meu pai mesmo cavou o buraco de 7 por 11 metros. Ele acordava às 5h30 da manhã e a cada dia cavava um pouco antes de ir para o trabalho. Quanto à profundidade, era exigência da minha mãe que seu nariz ficasse de fora, se ela ficasse de pé no lugar mais fundo. Por isso a piscina ficou com 1,50m de profundidade. Mas piscina residencial não precisa ser funda.

Mas nós tínhamos um problema. Bem junto do lugar onde a piscina iria ficar tinha um morro, que ultrapassava a altura da casa. Era óbvio que quando chovesse toda terra e barro poderia descer e cair na água. Mas no alto do morro havia uma mangueira, que minha mãe queria. Então um dia eu e minha irmã, vestidas apenas com biquinis, derrubamos o morro, deixando só a mangueira lá em cima! Meu pai cavou um buraco embaixo e a mangueira foi puxada com cordas, caindo dentro do buraco, onde continuou a viver.

Abaixo, minha irmã Sheila, morena, que derrubou o morro comigo, minha mãe no meio e meu filho Gabriel, louríssimo, na piscina recém-construída. Aqui em casa metade da família é loura e metade é morena...



Nesta foto minha mãe com a minha irmã mais nova Lúcia, eu e meus dois filhos. Eu tinha que ficar o dia inteiro na piscina tomando conta deles. Nessa época eu já trabalhava por conta própria e podia ficar com eles o tempo todo.


Aqui meus 3 filhos já crescidos. A mangueira acabou pegando uma doença e teve de ser cortada. No lugar dela plantou-se um cajueiro, cujos cajus caem na piscina durante o verão. Nessa época eu ainda levava uns sustos com os garotos, pois eles gostavam de pular do telhado na piscina. Eu ficava no meu quarto trabalhando e de repente via garoto voando do telhado e caindo na água. Tive que botar um cadeado enorme na porta, para que eles não fizessem mais isso.



Bons tempos. Agora o meu filho mais novo está com 23 anos, terminando a faculdade. Os outros dois já se mudaram. Meu pai morreu, mas a piscina que ele cavou continua refrescando a gente no verão.

15 comentários:

  1. Gernain
    10 de fevereiro de 2010 às 19:28

    Olá amiga Leila,
    A história do seu pai cavando a piscina enquanto o vizinho colocava a dele em dois dias, parece coisa de desenho animado não é mesmo?
    Fotos são coisas maravilhosas que nos levam a sentir emoçoes antigas e algumas vezes cria um pouco de nostalgia, não é mesmo?

    Um grande abraço,
    Gernain.

  1. J.R. Fernandez
    10 de fevereiro de 2010 às 20:16

    Olá querida amiga!
    Que belas lembranças. As fotos da família são muito bonitas. Muito legal a foto tua com teus dois pimpolhos na piscina. :-)
    Uma lembrança refrescante com certeza... ;-)
    Grande beijo, Fernandez.

  1. Artefatus
    10 de fevereiro de 2010 às 20:26

    MOMENTOS ETERNOS ETERNIZADOS NAS ANTIGAS PELÍCULAS DE FILME HEIM LEILA! PARABÉNS POR COMPARTILHAR CONOSCO MAIS UM POUQUINHO DE TI. VALEU!!


  1. 10 de fevereiro de 2010 às 20:38

    Leila que bom ter momentos assim para relembrar é uma piscina de vai de geração em geração!!

    bj

  1. Unknown
    10 de fevereiro de 2010 às 20:38

    Ah... Leila, que história maravilhosa. É tão bom o esforço de construir alguma coisa em conjunto! E que saboroso é recordar esses momentos. A tua família é linda!

    Adorei o artigo!

    Beijinhos
    Luísa

  1. Unknown
    10 de fevereiro de 2010 às 21:23

    Leila
    Que lindo saber um poquinho de sua história
    beijos

  1. Valéria Mello
    10 de fevereiro de 2010 às 22:43

    Casa animada, gente bonita... hum, acho que vou passear ai!

  1. Geraldo - S&H
    10 de fevereiro de 2010 às 22:47

    Olá Leila,

    É tão bom quando termos boas histórias para recordar..

    Abraço

  1. LISON
    10 de fevereiro de 2010 às 23:20

    Saudações!
    Que Post Fascinante!
    Amiga LEILA, tudo o que é construído com sacrifício até o prazer é diferente. Tenho absoluta certeza que esta obra marcou uma vida, ou melhor, uma geração.
    Uma história que vale a pena ler e não cansamos!
    Parabéns pelo lindo Post!
    Abraços,
    LISON.

  1. Lilian
    11 de fevereiro de 2010 às 02:12

    Olá querida amiga Leila,

    Que fotos mais lindas!
    Sua família é inteira bonita, parabéns.
    Seu caçulinha já se formando...,
    as fotos trazendo recordações de momentos felizes...,
    Ah! quanta alegria uma foto antiga nos proporciona e quantos sentimentos se misturam....
    São emoões que mexem com o coração da gente....quanta saudade, não?
    Amei seu relato, amiga.
    Te amo.
    Carinhoso e fraterno abraço,
    Lilian

  1. Principe Encantado
    11 de fevereiro de 2010 às 08:52

    É gostoso poder ter histórias para contar, relembrar, viver novamente momentos marcantes de nossa exitencia, muito legal amiga por partilhar estes momentos conosco.
    Abraços forte

  1. Dymonte
    11 de fevereiro de 2010 às 15:02

    São esses detalhes que fazem da nossa vida uma verdadeira aventura. Já pensou se seu pai tivesse contratado uma máquina para cavar a piscina? Teríamos perdido a oportunidade de conhecer essa bela história!

  1. concentrado
    11 de fevereiro de 2010 às 15:17

    Lembraças maravilhosas. Parabéns por esse belo post, apresentando sua fámilia para nós.



    Um grande abraço.

  1. Anônimo
    11 de fevereiro de 2010 às 22:19 Este comentário foi removido pelo autor.
  1. Anônimo
    11 de fevereiro de 2010 às 22:20

    Leila gostei da história.
    Sempre quis ter uma piscina em casa,mas meus pais achavam perigoso demais.
    Bjs!

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