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Urucubaca não me atinge!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010 by Leila Franca


Essa semana, meu filho foi pra faculdade dirigindo meu carro, mas uma meia hora depois que ele saiu o telefone tocou: "Mãe, a embreagem do carro está fazendo um barulhão e agora nenhuma marcha entra!". Lá fui eu procurar telefone de reboque e telefonar pra oficina pra avisar que o carro ia chegar lá.

Man pressing car pedal, close-up, low section

Curiosamente, meu filho me contou que enquanto esperava o reboque, o pneu dianteiro do carro foi esvaziando, até que arriou totalmente! Furou o pneu com um prego na mesma hora que a embreagem escangalhou??? Lá se foram 80 reais de reboque e 781 reais de oficina! Que começo de semana!

Mas não parou aí. No dia seguinte fui numa lojinha comprar ração para os gatos. É uma ruazinha apertada, que os motoristas insistem em estacionar em ambos os lados, de modo que só passa um na rua de mão dupla. Quando vêm dois carros de lados opostos, um deles tem que dar marcha ré para o outro passar... Por isso, quando vi que não vinha ninguém saí correndo, já vendo uma vaga bem na frente da loja que eu queria ir!

Mas um quebra mola me fez reduzir e eu já estava colocando o carro na vaga, quando vi que vinha em minha direção, uma pobre mulher empurrando uma carroça e pelo retrovisor, vi que vinha um caminhão! Não ia caber! Por isso encostei bem o carro junto ao meio fio, mas 2 segundos antes de desligar, a ponta de um paralelepípedo torto rasgou meu pneu!

Auto repair shop supplies

Não havia espaço para trocar o pneu naquela vaga... Fui com o pneu furado mesmo devagarzinho até uma oficina quase em frente. Pisca-alerta ligado, uma fila atrás de mim... um calor insuportável. 10 reais de gorjeta e o mecânico trocou meu pneu. Lá fui eu pro borracheiro... Tem que comprar pneu novo! Com 180 reais sacado do banco 24 horas, saí eu feliz com pneu novo, embreagem nova, tudo ok!

Hoje fui ao banco. Puxei extrato e descobri que o banco errou e debitou os 180 reais do pneu duas vezes! "Você tem que telefonar pra ouvidoria", me disseram no banco. Anotei o telefone 0800 pra ligar quando chegasse em casa.

Saí do banco e dei um suspiro. Quer saber? Está um dia lindo! Entrei numa confeitaria, fiz um lanche gostoso, depois entrei numa loja e comprei um chapéu de praia, de palhinha marrom com um lenço de gaze estampada, que arrematava a parte de trás com um laço! Adoro chapéus!

Woman smiling on beach, close-up

Urucubaca não me atinge.

11 comentários:

  1. J.R. Fernandez
    11 de fevereiro de 2010 às 23:38

    Adorei o texto Leila.
    Já enfrentei semanas deste estilo... o melhor é isso mesmo: sacudir a poeira e deixar essa urucubaca pra trás. ;-)
    Grande abraço, Fernandez.

  1. João Poeta
    11 de fevereiro de 2010 às 23:50

    Está certo, Leila! Temos que fazer desses atropelos uma simples aventura.
    Você agiu com racionalidade. Parabéns!
    João

  1. Anônimo
    11 de fevereiro de 2010 às 23:54

    Leila gostei da história e mais ainda do modo como vc soube lidar com ela,parabéns.
    Bjs!

  1. Joselito
    12 de fevereiro de 2010 às 00:11

    Liga não .. tem dia que de noite é assim mesmo ...

  1. Valéria Braz
    12 de fevereiro de 2010 às 00:22

    POis é amiga... tem dias que desgraça pouca é bobagem... mas, se sacudimos a poeira e vamos fazer algo que nos dá prazer,estes dias acabam rapidinho.
    Adorei
    Beijo no coração

  1. JefCor
    12 de fevereiro de 2010 às 00:24

    É, o clube do qual você pertence, todos nós também temos as nossas carteirinhas. Acho até que vale a pena você lançar um desafio aqui no diHITT para sejam criados posts por quem queira, contando estas "desagruras" sofridas ou sejam as nossas quase desgraças que ocorrem no nosso cotidiano que são, com certeza, a origem de todo o stress que portamos na vida moderna.
    Gostei de ler. Você criou um texto fácil e bem estruturado que fez com que os leitores conseguissem imaginar muito bem a ruela, cenário da "desagrura" enfocada.

  1. concentrado
    12 de fevereiro de 2010 às 02:44

    Leila amiga tem dias que a maré não está boa para nosso lado a melhor coisa a fazer e mandar essa urucabaca pro quinto dos in.........


    Um grande abraço.

  1. Anônimo
    12 de fevereiro de 2010 às 08:26

    Leila, é assim mesmo!

    Há dias que são para esquecer mesmo! Que essa tal de urucabaca bata na couraça da nossa alegria!

    Excelente crónica.

    Beijos
    Luísa

  1. Dymonte
    12 de fevereiro de 2010 às 12:43

    É isso aí!!! Tem duas maneiras de enfrentar uma fase ruim:
    1- Você grita, pula, esbraveja...enfim, desabafa, mas fica profundamente irritado e estraga o dia de todo mundo, ou
    2- Finge que nada aconteceu e segue com a vida normal. Afinal, tudo é passageiro por aqui. Então é melhor que vivamos apenas os bons momentos. Os maus nós deixamos prá lá.

  1. Anônimo
    12 de fevereiro de 2010 às 15:16

    Leila, minha amiga! Adorei teu texto! Tem dias que eu me pergunto porque inventei de sair de casa. Apesar que, quando a urucubaca está animada mesmo, nem em casa escapamos...rs.

    Mas você agiu bem, só o bom-humor neutraliza este tipo de coisa. Eu normalmente depois da quinta coisa que dá errado em um período de 2 horas, acabo rindo. Também me recuso a me estressar. Às vezes, se não for nada urgente, deixo para depois. A urucubaca também cansa e se a gente não dá bola, ela se vai...

    Bjs

    Denize

  1. Vanda
    12 de fevereiro de 2010 às 16:02

    Está certíssima!!!! Porque ficar se lamentando?? Atrai coisas ruins...

    Grande beijo

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