Copyright 2010 Leila Franca. All Rights Reserved.
Snowblind by Themes by bavotasan.com.
Blogger Templates by Blogger Template Place | supported by One-4-All
Você abre a geladeira e, de repente, dá de cara com aquela deliciosa iguaria, que, infelizmente, não te pertence! Não há ninguém por perto... Será que você consegue resistir?
A tentação muitas vezes é aquele prato de brigadeiro arrumadinho para a festa, mas ainda não está na "hora de comer". Você sozinho lá... Pega um brigadeiro, coloca rápido na boca, arruma os doces que ficaram na bandeja, mas agora você não pode falar com ninguém com a boca cheia! Mas não é que sempre aparece alguém e você tem que responder fazendo "humm... hummm..." e balançando a cabeça pra dizer sim ou não.
Ou então você está atacando aquele pratão de feijão, arroz e ovo frito, aquela gororoba braba, mas que você adora porque enche a barriga e quando está bem no meio da comilança, chega uma visita (a namorada ou namorado novo, a amiga da sua mãe, a prima com o marido) e você vai e esconde o prato no quarto ou guarda no forno, lamentando profundamente o ocorrido. Ah... Isso também é comer escondido!
Minha mãe conta que quando ela estava namorando o meu pai escreveu um bilhete pra ele, colocou junto uns moranguinhos que havia colhido do quintal e pediu a uma prima do meu pai, que era sua amiga, para entregar a ele. No caminho, a prima não resistiu e comeu todos os morangos! Mas ela foi descoberta porque no bilhete minha mãe dizia "Espero que tenha gostado dos morangos..." Mas que morangos? - foi o que meu pai perguntou. Aí não teve jeito. A prima teve que contar que havia comido todos.
Acho que todo mundo tem uma bela historinha sobre esse assunto pra contar.... Qual será a sua?
Não tem nada pior do que tomar um baita tombo no meio da rua. A gente nunca sabe como foi que aquilo aconteceu. De repente a gente se vê no espaço! É impossível parar. Parece que por um momento a gente entra num mundo de sonhos e imagens abstratas e em seguida está no chão.
Eu vivo dando bico nas calçadas. Não sei se o problema está no meu andar ou se o calçamento é que está ruim. Será que devo andar marchando que nem aqueles soldados que levantam a perna até quase a altura da cintura?
O tombo mais memorável que já tive foi uma vez que caí duas vezes no mesmo dia no mesmo lugar! Nunca ouvi ninguém dizer que isso também lhe aconteceu. Eu estava andando rápido em direção ao banco. Daqui a pouco, ao passar por uma parte esburacada da calçada, não teve jeito: caí e caí feio! Ralei os dois joelhos e as duas palmas das mãos. Que raiva!
Me levantei e continuei meu caminho. Fui pensando que toda vez que passasse naquela calçada iria prestar mais atenção. Eu estava com pressa porque tinha deixado o carro num local onde é proibido estacionar. Mas eu não ia demorar nada! E assim fui ao banco em 15 minutos.
Na volta, estava atravessando a passarela, quando vi um verdadeiro comboio de guardas municipais e até dois reboques indo em direção da rua que meu carro estava estacionado! "Nãããããããooooo!!!!".
Esqueci completamente da calçada esburacada e saí correndo pra tirar meu carro daquele local onde era proibido estacionar antes que os guardas municipais chegassem! Do alto da passarela eu podia ver os carros se aproximando! Mas não fui muito longe. Ao chegar exatamente no ponto onde havia caído na ida, me esborrachei de novo no chão!!!
Era um verdadeiro ultraje! Eu queria chorar! Minhas mãos já machucadas ficaram em pior estado e dessa vez ralei até a cara no chão!!! Por ironia do destino, um guarda municipal me ajudou a levantar! No final o comboio tomou outro rumo e os guardas não viram meu carro.
E você, meu caro leitor, já tomou um tombo daqueles que não dá pra esquecer?
Sempre gostei de ficar acordada até tarde da noite. Começou quando eu era adolescente. Ficava vendo filmes na televisão, desenhando e escrevendo até que a programação da tv acabasse. Depois, quando fui pra faculdade, passei a varar as noites estudando. Mais tarde, quando comecei a trabalhar, virava as noites trabalhando.
Eu gostava do silêncio e da quietude da noite. Gostava de estar sozinha com meus pensamentos, sem os barulhos e falatórios do dia. Adorava escrever durante a madrugada, mas uma vez eu li - não sei onde, que devemos tomar cuidado com o que escrevemos nesse horário, pois parece que a nossa censura interna não funciona direito no período noturno. Ou seja, muita coisa do que escrevemos durante a noite não escreveríamos se o fizéssemos de dia. Entretanto, não sei se isto é fato.
Durante a madrugada, as ruas estão vazias, as lojas fechadas e as casas silenciosas. A cidade parece diferente. Até mesmo a nossa rua, nosso quintal, nossa calçada parece outra. Poucas vezes precisei sair de casa nesse horário, mas algumas vezes tive de ir do lado de fora para socorrer um animal. O cachorro que ficou preso em algum lugar, os gatos brigando e lá ia eu destrancar a porta e ir do lado de fora no meio da noite. Assim percebia que até mesmo em volta da minha casa havia algo misterioso nesse horário.
Apesar de tudo, tenho tentado lutar contra esse "domínio da noite". Quero dormir cedo e acordar cedo. Se primeiro eram os filmes, os estudos, o trabalho que me faziam virar noites, hoje em dia é a internet que me segura acordada até altas horas.
Se a gente trabalha sentado e quase não se movimenta durante o dia, pode contar que à noite ainda teremos um monte de energia não utilizada a nos manter despertos. Mas qualquer exercício que se faça, uma longa caminhada e até um trabalho mais braçal, colaboram para gastar essa energia excedente e assim sentimos sono mais cedo.
Dormir cedo e acordar muito cedo também tem seus encantos. Às 4 e meia ou 5 da manhã muitos ainda estão dormindo e o silêncio ainda reina por toda parte. O aroma do café fresco nos estimula e nos sentimos com mais disposição para fazer qualquer coisa.
Nos dias que não me exercito, volto a ficar acordada pela madrugada. Mas será que essa batalha é só minha ou meus amigos blogueiros também estão tentando?
PS: As ilustrações e as fotos são do site www.picapp.com
Continue Reading
Já observei que os dias têm cores que, de certa forma, influenciam nossas sensações e atitudes.
Gosto, por exemplo, de trabalhar nos dias cinzentos de chuva fina. Parece que tudo tem a mesma cor, a mesma tonalidade cinza.
Existem as tardes douradas de verão. A hora do pôr do sol, quando os prédios espelhados começam a refletir o brilho do sol e todas as coisas, até mesmo as árvores verdes, ganham uma luminosidade avermelhada. Não tenho vontade de fazer nada nesse horário. Talvez seja hora de passear na praia, tomar sorvete ou refrigerante.
Existem uns dias em que há um fenômeno qualquer no céu, que tudo fica amarelo, com uma tonalidade muito esquisita. Não gosto de dias assim. Uma sensação de fim de mundo.
E quando uma tempestade muito grande se aproxima, as nuvens escuras vão chegando rapidamente e, por alguns momentos, o céu fica verde! Isso dá medo.
Existem dias totalmente brancos, quando se há neve. É uma sensação de pureza, de algo imaculado na neve intocada. Dá vontade de escrever em dias assim. E nas noites de neve, o céu fica baixo, espesso e cor de rosa. Se vamos sair, temos de usar tantos casacos, que a sensação é a de isolamento. Cada um dentro de seu "casulo" de lã.
Mas na primavera e no verão, existem muitos dias em que o céu está tão azul e num tom tão profundo que parece pesar sobre as nossas cabeças. São dias multicoloridos! As árvores ficam mais verdes, a areia mais branca, as montanhas ficam poderosas e o mar cristalino. Todas as coisas parecem brilhantes e têm suas cores acentuadas. Temos disposição para fazer tudo nesses dias. Ficamos animados e falantes.
Finalmente, sinto que o arco-íris é uma espécie de bônus da natureza. É um leque de cores à nossa disposição. Atrai o nosso olhar e nos surpreende todas as vezes.
Picapp Widget
Subscreva
Seguidores
Visitantes
Quem sou eu
- Leila Franca
- Rio de Janeiro, RJ, Brazil
- Escritora freelance, arquiteta, escultora, pintora,miniaturista, professora... a cada dia descubro mais sobre mim.
Rio de Janeiro
Meus visitantes:
This obra by Leila Franca is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.