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Hoje jornais de todo o mundo estão falando sobre um mesmo assunto: o aniversário dos 20 anos da queda do muro de Berlin. Encontrei uma incrível seleção de fotos no Boston Globe, lugar de destaque na CNN, no inglês Guardian , cenas pra fazer qualquer um chorar no Le Monde e uma reportagem mais do que completa no jornal alemão (em inglês) The Local, além do especial do Globo e da reportagem do Estadão.
A idéia de colocar um enorme dominó simbolizando o muro para que possa ser derrubado outra vez na hora da comemoração foi genial. A existência uma parede dividindo uma cidade não combina com os nossos ideais de liberdade. Se eu pudesse estaria lá para festejar os 20 anos do fim dessa grande barreira que era muito maior do que aqueles blocos de concreto.
Se os grandes jornais já contaram basicamente todos os fatos e cobriram todas as análises, eu me encontro aqui a pensar no povo de Berlin. Nos jovens, nos trabalhadores, nas donas de casa, nos idosos, nas crianças, nos intelectuais e nos artistas. Penso naqueles que tiveram a sombra daquela grande parede em seu dia-a-dia. Penso agora naqueles que fizeram loucuras para ultrapassar aquela divisão absurda, nos que foram separados de suas famílias, amigos, amores. Penso nos que já se foram e nas pessoas que hoje amam Berlin.
Faz pouco tempo que encontrei na internet um vídeo onde Kiwi, a autora, o descrevia simplesmente assim: "Eu amo Berlin, mesmo às 7 horas da manhã". O vídeo, simples, cujo título é "Dawn" (Amanhecer), me chamou atenção pelo sentimento transmitido em suas imagens e na música escolhida. Logo encontrei mais um vídeo, também de Kiwi, entitulado "Berlin Impressions" (Impressões de Berlin), onde ela aparece com seus amigos ao som de uma linda canção. Enviei a ela um e-mail pedindo autorização para publicar seus vídeos neste artigo e ela, muito amável, me respondeu 1 minuto depois, como se estivesse bem aqui, na mesa ao lado.
Em pessoas como Kiwi e seus amigos que penso hoje. Parabéns!
Dawn (amanhecer)
Berlin impressions (Impressões de Berlin)
2 comentários:
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Unknown
9 de novembro de 2009 às 18:44Que bom se todos os muros que nos cercam pudessem ser derrubados, inclusive os mentais ...
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9 de novembro de 2009 às 16:02
Infelizmente não consigo, ainda mas espero que não por muito tempo (!) ver os vídeos, mas quero te dizer que, como tudo na vida, a gente acostuma.
Quando a morte chega para alguém que a gente ama, dói demais, mas a gente infelizmente acostuma, porque a vida continua. Quando a pobreza está escancarada nas ruas de tua cidade, você simplesmente acostuma. A pobreza passa a fazer parte da paisagem.
Quando cresceu o muro, separando famílias, foi um horror para todos, mas simplesmente acostumamos. Os alemães viveram todos esses anos antes da derrubada do muro vendo aquela coisa feia, cinza, dividindo sua cidade. No início foi ruim, depois ninguém mais via. Infelizmente.
Bjs!