Copyright 2010 Leila Franca. All Rights Reserved.
Snowblind by Themes by bavotasan.com.
Blogger Templates by Blogger Template Place | supported by One-4-All
Mas também... vou lhes contar! Já tive amigos feios que ficaram bonitos, bonitos que ficaram feios, magros que ficaram gordos, obesos que emagreceram, cabeludos que ficaram carecas (opa! aqui não posso dizer o contrário!) e tantas outras mudanças! Noutro dia reconheci um amigo pela voz, que tinha sido a única coisa nele que não havia mudado com o tempo e mesmo assim só lembrei seu nome depois da despedida.
Pior que isso, só mesmo quando uma pessoa que vem em nossa direção cumprimenta alguém que está atrás de nós e a gente responde "Tudo bem!" feito bobo, sem ver que o cumprimento era para o outro, que estaria vindo logo atrás.
Algumas vezes somos pegos de surpresa na nossa própria casa. A campainha toca e quando vamos atender damos de cara com um completo estranho sorrindo e dizendo: "Sou eu!" (Informação que não esclarece coisa alguma!) Por que cargas d'água a pessoa nunca se identifica de forma clara, lembrando em que época, ano, local ou situação nos conhecemos? É um tormento. Por mais que sejamos bons fisionomistas nem sempre é possível identificar de imediato o magrinho que virou gordão, a morena que ficou loura ou o cisne que conhecemos ainda na forma de patinho feio.
Mas, do mesmo modo, existem também aqueles que sabem perfeitamente quem somos, mas fazem questão de fingir que não nos conhecem. Às vezes ficamos por um triz de dizer "Oi! Tudo bem!", chegamos até a abrir a boca e pegar ar para falar, mas engolimos a fala no meio do caminho, quando vemos que o indivíduo continua olhando para um ponto fixo no horizonte e deliberadamente vai fingir que não nos viu. Ficamos a pensar... "Que filho da mãe! Falou comigo semana passada!"
Calma! Com toda certeza este aí é um narcisista desfilando em toda sua pompa! Ele nos vê como objetos e se tornará nosso amigo íntimo assim que precisar nos usar para obter alguma vantagem. Se passou batido, esnobando, é porque não está visualizando nenhuma utilidade em nós naquele exato momento. Não iríamos lhe proporcionar nenhum ganho. Neste caso, apenas deixe o pavão passar! É bom para nós que ele faça de conta que não nos conhece. Amanhã (e para sempre) podemos reforçar este ponto. Afinal, quem precisa de um narcisista? Isso mesmo: ninguém!
1 comentários:
Picapp Widget
Subscreva
Seguidores
Arquivo
-
▼
2009
(100)
-
▼
outubro
(16)
- Tentando ser normal
- A conversa dos outros
- Striptease por acaso
- Crianças e Animais
- Existem dias em que tudo acontece
- A armadilha
- A Suspeita
- Quem é mesmo você?
- Um Natal Diferente
- Achados e Perdidos
- Aconteceu no Supermercado...
- Não duvide de si mesmo
- Tem roupa pra lavar?
- Cofres de Porquinho
- Como dar banho num gato
- Aconteceu na fila do banco...
-
▼
outubro
(16)
Visitantes
Quem sou eu
- Leila Franca
- Rio de Janeiro, RJ, Brazil
- Escritora freelance, arquiteta, escultora, pintora,miniaturista, professora... a cada dia descubro mais sobre mim.
Rio de Janeiro
Meus visitantes:
This obra by Leila Franca is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License.
22 de outubro de 2009 às 23:48
Engraçado, eu achava que essas coisas aconteciam somente comigo. Houve que encontrei uma pessoa na feira que me parecia alguém que eu conhecia. Cumprimentei-o com aquela convicção de que ele era mesmo um amigo, apertamos as mãos, mas de imediato constatei que havia "pegado um frango".
Não dei o braço a torcer. Não deixei que ele percebesse o meu embaraço e notei que a recíproca era verdadeira. Foi uma situação muito complicada para mim...
Acho que nessas situações, a sinceridade fará um melhor papel do que permanecer com o constrangimento da dúvida.
Tenho pedido desculpas a alguém que conversa comigo do qual não lembro mais o nome. Peço que me diga novamente e eles compreendem a minha falta de memoria.
JBCPOETA (dihitt)